A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse. Em muitas situações, ela pode ser benéfica, pois prepara o corpo para lidar com ameaças, aumentando a capacidade de atenção, foco e percepção.
Em uma entrevista ou no primeiro dia de trabalho, antes de fazer uma apresentação ou durante um evento importante e até em uma consulta médica por exemplo, é comum sentir-se ansioso.
No entanto, quando a ansiedade se torna excessiva, prolongada ou inapropriada, pode se transformar em um distúrbio, causando sofrimento e interferindo na qualidade de vida do indivíduo.
Quem trata a Ansiedade?
Para realizar um acompanhamento psiquiátrico adequado e efetivo, é de grande importância contar com um profissional especializado e que além da formação acadêmica, seja acolhedor e empático.
Estes são pontos fundamentais para a criação de uma boa relação médico-paciente e outros vínculos, favorecendo a confiança e fortalecendo o tratamento.
O Dr Murilo Battistetti é esse profissional, com amplo conhecimento na psiquiatria, vem realizando atendimentos na Rede Pública e Privada.
Estatísticas sobre o Transtorno de Ansiedade:
- Prevalência ao longo da vida: Estima-se que cerca de 25-30% das pessoas experimentarão um transtorno ansioso em algum momento de suas vidas.
- Prevalência anual: Dependendo da região e do estudo específico, a prevalência anual dos transtornos ansiosos em adultos geralmente varia de 5% a 15%.
- Diferenças de gênero: As mulheres são geralmente mais propensas a serem diagnosticadas com algum transtorno ansioso do que os homens. Dependendo do transtorno específico, a razão pode variar, mas em muitos casos, as mulheres têm aproximadamente o dobro do risco em comparação aos homens.
- Tendências globais: A prevalência de transtornos ansiosos pode variar entre países e regiões. Algumas pesquisas sugerem que tais transtornos são particularmente prevalentes em países desenvolvidos, mas isso pode ser influenciado por fatores como maior reconhecimento e diagnóstico dessas condições nesses países.
- Fatores de risco: Experiências traumáticas, estressores da vida (como perda de emprego ou divórcio), predisposição genética e outras condições médicas ou psiquiátricas podem aumentar o risco de desenvolver este transtorno.
Sintomas comuns do Transtorno de Ansiedade:
Sintomas Físicos:
- Palpitações Cardíacas: Sentir o coração batendo forte ou rápido.
- Sudorese: Transpiração excessiva sem uma causa física evidente.
- Tremores ou Tremedeira: Sentir as mãos ou outras partes do corpo tremendo.
- Sensações de Falta de Ar ou Sufocamento: Dificuldade para respirar ou sensação de que não consegue obter ar suficiente.
- Dor ou Desconforto no Peito: Sensação de aperto ou dor no peito.
- Náusea ou Desconforto Abdominal: Sensação de mal-estar no estômago ou na região abdominal.
- Sensação de Tontura, Instabilidade, Vertigem ou Desmaio: Sentir-se instável, como se fosse desmaiar ou o ambiente estivesse girando.
- Calafrios ou Ondas de Calor: Sentir mudanças súbitas de temperatura sem uma causa externa.
- Parestesias (Formigamentos ou Dormências): Sensações anormais na pele, como formigamento ou dormência.
- Fadiga: Sentir-se frequentemente cansado ou esgotado.
Sintomas Cognitivos:
- Preocupações Excessivas: Pensar constantemente em cenários ruins ou preocupar-se excessivamente com o futuro.
- Dificuldades de Concentração: Incapacidade de se concentrar ou mente parecendo “branca”.
- Hipervigilância: Estar excessivamente atento a sinais de perigo ou problemas.
- Pensamentos Catastróficos: Imaginar o pior cenário possível em situações.
- Esquecimento: Dificuldade em lembrar informações devido à distração causada pela ansiedade.
Sintomas Emocionais:
- Sentimentos de Medo ou Terror: Sentir um medo intenso, muitas vezes sem uma causa clara.
- Irritabilidade: Sentir-se facilmente frustrado ou irritado.
- Insegurança: Sentir-se frequentemente incerto ou duvidando de si mesmo.
- Impaciência: Ter dificuldade em esperar ou lidar com atrasos.
- Sensação de Desconexão ou Desrealização: Sentir-se distante de si mesmo ou do ambiente.
Sintomas Comportamentais:
- Esquiva: Evitar situações ou lugares que desencadeiam a ansiedade.
- Comportamentos Compulsivos: Engajar-se em rituais ou comportamentos repetitivos como forma de aliviar a ansiedade.
- Inquietação ou Agitação: Dificuldade em relaxar, sentindo-se inquieto.
- Alterações no Apetite: Comer muito mais ou muito menos do que o habitual.
- Problemas de Sono: Dificuldade em adormecer, permanecer dormindo ou sono inquieto.
Tipos de Transtornos de Ansiedade:
- Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): é uma condição de saúde mental caracterizada por preocupação e ansiedade excessivas e persistentes, que são difíceis de controlar. Pessoas com TAG frequentemente se preocupam de maneira intensa, excessiva e constante com questões cotidianas, mesmo quando há pouca ou nenhuma razão para se preocupar. Essas preocupações são acompanhadas de sintomas físicos e psicológicos. Abaixo estão alguns aspectos importantes do TAG:
- Preocupação Excessiva: O principal sintoma do TAG é uma preocupação excessiva e contínua com várias atividades ou eventos. A intensidade, duração ou frequência da preocupação é desproporcional à real probabilidade ou impacto do evento antecipado.
- Dificuldade de Controle da Preocupação: Pessoas com TAG acham difícil ou impossível controlar a preocupação. A mente frequentemente se fixa em um ciclo de preocupação e ansiedade.
- Sintomas Físicos: O TAG também pode se manifestar fisicamente, com sintomas como inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele, fácil fatigabilidade, dificuldade em concentrar-se ou sensação de branco na mente, irritabilidade, tensão muscular e perturbação do sono (dificuldade em adormecer ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto).
- Período de Sintomas: Para ser considerado TAG, a preocupação excessiva e os sintomas físicos associados devem ocorrer na maioria dos dias por pelo menos seis meses.
- Impacto na Vida Diária: A ansiedade, preocupação ou sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
- Não Atribuível a Substâncias ou Condição Médica: Os sintomas não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de uma substância (como drogas, medicamentos) ou a outra condição médica (como hipertireoidismo).
- Distinção de Outros Transtornos Mentais: O distúrbio não é melhor explicado por outro transtorno mental (como Transtorno de Ansiedade Social, Transtorno do Pânico, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de Estresse Pós-Traumático, etc.).
- Transtorno do Pânico: é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado por episódios recorrentes e inesperados de intensa ansiedade ou medo, conhecidos como ataques de pânico. Esses ataques são períodos de medo ou desconforto extremos que se instalam de forma abrupta e atingem seu pico em minutos. O transtorno do pânico pode ser acompanhado de preocupação persistente sobre futuros ataques de pânico e/ou mudanças no comportamento destinadas a evitar situações que possam desencadear esses ataques. Aqui estão os principais aspectos do Transtorno do Pânico:
- Ataques de Pânico: O núcleo do transtorno são os ataques de pânico, que são períodos súbitos de medo intenso ou desconforto intenso que alcançam um pico em minutos. Durante os ataques de pânico, uma variedade de sintomas físicos e cognitivos ocorrem, incluindo palpitações, batimento cardíaco acelerado, transpiração, tremores ou abalos, sensações de falta de ar ou sufocamento, sensação de engasgo, dor ou desconforto no peito, náusea ou desconforto abdominal, sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio, calafrios ou ondas de calor, parestesias (sensações de dormência ou formigamento), desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (estar destacado de si mesmo), medo de perder o controle ou “enlouquecer” e medo de morrer.
- Preocupação Persistente: Após um ataque de pânico, é comum haver uma preocupação persistente sobre ter outros ataques, suas consequências (por exemplo, perder o controle, ter um ataque cardíaco, “enlouquecer”) ou uma mudança significativa no comportamento relacionado aos ataques (por exemplo, evitar situações desconhecidas, exercício físico ou outras situações que a pessoa acredita que poderiam desencadear outro ataque).
- Distúrbio no Funcionamento Diário: O transtorno é marcado por mudanças significativas no comportamento ou desempenho diário. A pessoa pode começar a evitar situações ou locais onde acredita que um ataque de pânico seria embaraçoso ou difícil de escapar (o que às vezes pode levar ao desenvolvimento de agorafobia).
- Não Atribuível a Substâncias ou Condições Médicas: Os ataques de pânico não são devidos aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (como abuso de drogas, medicamento) ou a uma condição médica (como hipertireoidismo).
- Transtorno de Ansiedade Social (TAS ou Fobia Social): é um transtorno de ansiedade caracterizado por um medo intenso e persistente de ser julgado por outras pessoas ou de se comportar de maneira que possa causar embaraço ou humilhação. Este medo pode afetar significativamente o funcionamento social, ocupacional ou outras áreas importantes da vida de uma pessoa. Abaixo estão os principais aspectos do Transtorno de Ansiedade Social:
- Medo Intenso e Persistente: Indivíduos com TAS têm um medo intenso e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho em que a pessoa se sente exposta à possível avaliação por parte de outros. O indivíduo teme agir de uma forma (ou mostrar sintomas de ansiedade) que será humilhante ou embaraçosa.
- Exposição à Situação Social Temida: A exposição à situação social temida quase sempre provoca ansiedade, que pode assumir a forma de um ataque de pânico situacionalmente predisposto ou relacionado à situação. Em crianças, a ansiedade pode ser expressa por choro, ataques de birra, congelamento ou retraimento em situações sociais.
- Reconhecimento do Medo como Excessivo ou Irracional: Adultos e adolescentes com TAS geralmente reconhecem que o medo é excessivo ou irracional. No entanto, essa realização pode não estar presente em crianças.
- Esquiva ou Suporta com Intensa Ansiedade: As situações sociais temidas são evitadas ou suportadas com intensa ansiedade ou sofrimento.
- Perturbação Significativa: A esquiva, a ansiedade antecipatória ou o sofrimento nas situações sociais temidas interferem significativamente na rotina normal da pessoa, no funcionamento ocupacional (ou acadêmico) ou nas atividades ou relacionamentos sociais, ou há um sofrimento acentuado sobre ter a fobia.
- Duração Persistente: O medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente, geralmente durando seis meses ou mais.
- Não Atribuível a Substâncias ou Condição Médica: O medo, a ansiedade ou a esquiva não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de uma substância (como drogas, medicamentos) ou outra condição médica.
- Fobias Específicas: são um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado por medo ou ansiedade intensos e persistentes acerca de objetos ou situações específicos. O medo experimentado por indivíduos com fobias específicas é desproporcional ao perigo real imposto pelo objeto ou situação e pode levar a um comportamento de esquiva significativo. Abaixo estão os principais aspectos das fobias específicas:
- Medo ou Ansiedade Intensos: Pessoas com fobias específicas sentem medo ou ansiedade intensos quando são expostas ao objeto ou situação específica. Em crianças, o medo ou a ansiedade podem ser expressos por choro, birras, congelamento ou retraimento.
- Exposição Desencadeia Reação Imediata: A exposição ao objeto ou situação fóbica quase sempre desencadeia uma resposta imediata de medo ou ansiedade. Essa resposta pode assumir a forma de um ataque de pânico situacionalmente predisposto ou relacionado à situação.
- Reconhecimento de Medo Excessivo ou Irracional: Adultos e adolescentes com fobias específicas geralmente reconhecem que o medo é excessivo ou irracional. No entanto, essa realização pode não estar presente em crianças.
- Esquiva ou Suporta com Intensa Ansiedade: O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado ou suportado com intensa ansiedade ou sofrimento.
- Perturbação Significativa: A esquiva, a ansiedade antecipatória ou o sofrimento em relação ao objeto ou situação fóbica é persistente, geralmente durando seis meses ou mais, e interfere significativamente na rotina normal da pessoa, no funcionamento ocupacional (ou acadêmico) ou nas atividades ou relacionamentos sociais, ou há um sofrimento acentuado sobre ter a fobia.
- Transtorno de Ansiedade de Separação: é um transtorno de ansiedade caracterizado por medo ou ansiedade excessivos relativos à separação de pessoas às quais o indivíduo tem um forte vínculo emocional, geralmente figuras parentais ou cuidadores. Essa condição é mais comum em crianças, mas também pode ser diagnosticada em adultos. Abaixo estão os principais aspectos do Transtorno de Ansiedade de Separação:
- Ansiedade Excessiva pela Separação: O indivíduo experimenta ansiedade excessiva e inapropriada para seu estágio de desenvolvimento, devido à separação real ou antecipada de pessoas a quem está fortemente apegado.
- Preocupação Persistente: Há preocupação persistente e excessiva de que algo ruim acontecerá a uma figura de apego significativa, como ser ferido ou ter uma doença, ou que um evento desastroso levará à separação, como sequestro ou acidentes.
- Relutância ou Recusa em Sair: O indivíduo tem relutância persistente ou recusa em sair de casa, ir à escola, trabalhar ou em qualquer outro lugar devido ao medo de separação.
- Medo de Estar Sozinho: Há um medo excessivo ou ansiedade sobre estar sozinho ou sem as figuras de apego em casa ou em outros ambientes.
- Pesadelos: O indivíduo tem pesadelos recorrentes sobre separação.
- Sintomas Físicos: Quando a separação de figuras de apego ocorre ou é antecipada, o indivíduo pode experimentar sintomas físicos de angústia, como dores de cabeça, náuseas ou dores de estômago.
- Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): é um transtorno de ansiedade que pode se desenvolver após a exposição a um evento traumático no qual houve ameaça real ou percepção de morte, lesão grave ou violação da integridade física própria ou de outros. O TEPT pode resultar em sintomas significativos que afetam o funcionamento social, ocupacional ou outras áreas importantes da vida do indivíduo. Abaixo estão os principais aspectos do TEPT:
- Exposição a Eventos Traumáticos: O indivíduo foi exposto a um ou mais eventos traumáticos caracterizados por mortes ou ameaças à integridade física própria ou de outros. A exposição deve ser direta, testemunhada ou indireta (por exemplo, aprender que um evento traumático ocorreu com um membro próximo da família ou amigo próximo).
- Sintomas de Revivência (Intrusivos): O indivíduo vivencia sintomas associados à revivência do evento traumático. Isso pode incluir lembranças perturbadoras e involuntárias, sonhos perturbadores, flashbacks (sentir ou agir como se o evento traumático estivesse acontecendo novamente), sofrimento psicológico intenso ou reações físicas a estímulos internos ou externos que simbolizam ou se assemelham a um aspecto do evento traumático.
- Esquiva e Embotamento: O indivíduo persistentemente evita estímulos associados ao trauma e apresenta embotamento da reatividade geral (não presente antes do trauma). Isso pode incluir esforços para evitar pensamentos, sentimentos ou conversas associados ao trauma; esforços para evitar atividades, lugares ou pessoas que despertem lembranças do trauma; incapacidade de lembrar um aspecto importante do trauma; diminuição do interesse ou participação em atividades significativas; sensação de distanciamento ou estranhamento em relação aos outros; afeto embotado; sensação de um futuro encurtado.
- Alterações no Humor e na Cognição: O indivíduo pode experimentar pensamentos negativos persistentes e distorcidos sobre si mesmo ou os outros, culpa irracional sobre o trauma, estado de humor negativo persistente, e diminuição do interesse ou participação em atividades.
- Alterações na Arousal e Reatividade Associadas ao Trauma: O TEPT também pode se manifestar por irritabilidade ou explosões de raiva, comportamento imprudente ou autodestrutivo, hipervigilância, resposta de sobressalto exagerada, concentração dificultada ou problemas de sono.
- Transtorno Obsessivo-Compulsivo: Caracterizados por ideias, fantasias e imagens obsessivas e por atos rituais ou comportamentos compulsivos. São vividos pelo indivíduo como algo que o obriga e a que se submete.
- Transtornos Dissociativos e Conversivos: são grupos de condições que envolvem distúrbios nos processos normais de integração da consciência, memória, identidade, emoção, percepção, corpo e movimento. Essas condições impactam significativamente a função psicológica e física de um indivíduo e são muitas vezes resposta a fatores psicológicos, como estresse ou trauma. A seguir, são apresentadas definições mais detalhadas para cada categoria:
- Transtornos Dissociativos:
- Os Transtornos Dissociativos são caracterizados por uma desconexão e falta de continuidade entre pensamentos, memórias, ambiente, ações e identidade. As pessoas com esses transtornos geralmente têm um histórico de trauma e usam a dissociação como um mecanismo de defesa, inconscientemente, para bloquear o acesso a memórias, emoções ou identidades associadas ao trauma. Os principais tipos de transtornos dissociativos incluem:
- Amnésia Dissociativa: Esquecimento de informações importantes, geralmente de um evento traumático ou estressante, que é muito extenso para ser explicado pelo esquecimento comum.
- Transtorno de Despersonalização/Desrealização: Experiências persistentes ou recorrentes de se sentir distante de si mesmo, como se fosse um observador externo de seus próprios pensamentos, corpo ou ações (despersonalização) ou de se sentir distante do ambiente, como se o ambiente não fosse real ou estivesse distorcido (desrealização).
- Transtorno Dissociativo de Identidade (anteriormente conhecido como Transtorno de Personalidade Múltipla): Presença de duas ou mais identidades distintas ou estados de personalidade, cada uma com seu próprio padrão relativamente constante de perceber, relacionar-se com e pensar sobre o ambiente e si mesmo.
- Transtornos Conversivos (Transtorno de Sintomas Somáticos):
- Os Transtornos Conversivos, também conhecidos como Transtornos de Sintomas Somáticos, são condições em que os pacientes apresentam sintomas físicos que não têm explicação médica adequada. Esses sintomas estão associados a conflitos psicológicos ou necessidades emocionais, indicando que a mente está “convertendo” o estresse psicológico em sintoma físico. Os sintomas mais comuns incluem:
- Transtorno de Conversão (Transtorno Funcional Neurológico): Apresentação de sintomas neurológicos, como paralisia, tremores, convulsões, problemas de coordenação ou movimento, e distúrbios da fala, que não são compatíveis com condições neurológicas conhecidas.
- Transtorno de Sintomas Somáticos: Experiência de sintomas físicos que causam sofrimento significativo ou problemas no funcionamento diário, frequentemente associados a pensamentos, sentimentos ou comportamentos excessivos e desproporcionais em relação aos sintomas.
- Transtorno de Ansiedade de Doença: Preocupação excessiva com ter ou adquirir uma doença grave, geralmente com interpretação errônea de sintomas corporais.
Vale ressaltar que situações de estresse intenso e angustias constantes, principalmente relacionadas com o ambiente laboral, podem se tornar “gatilhos” para o desenvolvimento de uma Síndrome de Burnout.
Transtornos de Ansiedade – Tratamentos:
O tratamento dos transtornos ansiosos pode incluir uma combinação de terapias, medicamentos e técnicas de relaxamento.
A escolha do tratamento depende do tipo e gravidade dos sintomas, bem como das individualidades do paciente.
Se você ou alguém que você conhece está lutando contra alguns sintomas característicos dos transtornos ansiosos, é importante buscar ajuda profissional. Pois são condições tratáveis e com tratamento adequado, pode-se reduzir significativamente seus sintomas e recuperar uma vida produtiva e satisfatória.
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Fonte:
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos transtornos mentais / Paulo Dalgalarrondo. – 3.ed. – Porto Alegre: Artmed, 2019.